quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Debates

Para quem não sabe a TSF transmite de segunda a sexta, entre as 20,00h e as 21,00h, um debate entre um defensor do Sim e outro do Não.
O debate de hoje foi dos mais equilibrados e aprazíveis de se ouvir: entre José Manuel Pureza e Padre Feytor Pinto. Vale a pena perder um pouco de tempo e ouvir.
Já agora ouçam também esta entre Daniel Oliveira e o prof. João César das Neves (bem violento. ou este entre a Fernanda Câncio e Laurinda Alves ( que assume que a lei actual se devia manter, pois é igual à espanhola, logo, os abortos deviam ser possíveis até às doze semanas. São opiniões.).

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Tu e a Fernanda ouviram isso...

12:41 da manhã, fevereiro 02, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Bem...acho que os apoiantes do sim deviam ler a

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA - NAÇÕES UNIDAS (não sei se conhecem...Façam uma pesquisa no google!), em que a um certo ponto diz:

"a criança, por motivo da sua falta de maturidade física e intelectual, tem necessidade de uma protecção e cuidados especiais, nomeadamente de protecção jurídica adequada, tanto antes como depois do nascimento"

Atenção: é que está mesmo escrito "ANTES E APÓS O NASCIMENTO".

MAS HÁ AINDA OUTROS ARTIGOS INTERESSANTES PARA QUEM NUNCA SE PREOCUPOU EM LÊ-LOS...

11:20 da manhã, fevereiro 02, 2007  
Blogger Pedro said...

Sim, e penso que os apoiantes do sim têm isso presente ninguém está aqui a defender o aborto, estou a defender a despenalização pelo que se impõe também ler o que defende a ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE:

"Os governos têm de avaliar o impacto dos abortos inseguros, reduzir a necessidade de abortar e proporcionar serviços de planeamento familiar alargados e de qualidade, deverão enquadrar as leis e políticas sobre o aborto tendo por base um compromisso com a saúde das mulheres e com o seu bem-estar e NÃO COM BASE NOS CÓDIGOS CRIMINAIS E EM MEDIDAS PUNITIVAS. (...) As mulheres que desejam por termo à gravidez deverão ter um pronto acesso a informação fidedigna, aconselhamento não-directivo e em paralelo, devem ser prestados serviços para a prevenção de uma gravidez indesejada assim como a resolução e reposta face a possíveis complicações."

Publicado em Unsafe abortion: Global and regional estimates incidence of a mortality due to unsafe abortion with a listing of available country data – Third edition, 1997 – Ref. WHO/RHT/MSM/97.16

E como a OMS, ONU entre outras organizações apoiam a mesma posição.

11:48 da manhã, fevereiro 02, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Apenas quero partilhar estas palavras que tive oportunidade de ler:

Era tão pequeno
que ninguém o via.
Dormia sereno,
enquanto crescia.
Sem falar, pedia
- porque era semente -
ver a luz do dia
como toda a gente.
Não tinha usurpado
a sua morada.
Não tinha pecado.
Não fizera nada.

Foi sacrificado
enquanto dormia.
Esterilizado
com toda a mestria.
Antes que a tivesse,
taparam-lhe a boca

tratado, parece,
qual bicho na toca.

Não soltou vagido.
Não teve amanhã.
Não ouviu : "Querido.."
Não disse : "Mamã ..."

Não sentiu um beijo.
Nunca andou ao colo.
Nunca teve ensejo
de pisar o solo,
pezito descalco,
andar hesitante,
sorrindo no encalço
do abraço distante.

Nunca foi a escola
de sacola ao ombro,
nem olhou estrelas
com olhos de assombro.
Crianças iguais
a que ele seria,
não brincou com elas
nem soube que havia.
Não roubou maçãs,
não ouviu os grilos,
não apanhou rãs
nos charcos tranquilos.
Nunca teve um cão,
vadio que fosse
a lamber-lhe a mão,
à espera do doce.

Não soube que há rios
e ventos e espaços.
E Invernos e estios.
E mares de sargaços,
e flores e poentes.
E peixes e feras -
as hoje viventes
e as de antigas eras.

Não soube do mundo.
Não viu a magia.

Num breve segundo,
foi neutralizado
com toda mestria:
Com as alvas batas,
máscaras de entrudo,
técnicas exactas,
mãos de especialistas
negaram-lhe tudo
(o destino inteiro ...)

- porque os abortistas nasceram primeiro

4:41 da tarde, fevereiro 02, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Eduardo Pinto Bernardo um pouco de honestidade só fazia bem a malta que quer votar sim, mas com estes argumentos Demagógicos e ultrapassados Não vamos lá. Temos de Dizer que preferível a IVG a morte de uma mulher, que fica mais barato aos contribuintes a IVG do que o nascimento de filhos indesejados…
Pelo teu caminho não vamos lá, e Não continua a crescer…
E por este andar o Não vai ganhar...

4:58 da tarde, fevereiro 02, 2007  
Anonymous Anónimo said...

19h00, Porto, Biclioteca de Quimica do ICBAS
Conferência "No início era a Mulher" Com Mário Sousa, Jorge Sequeiros, Octávio Cunha, Alda Sousa, Ana Aroso e Albino Aroso, Leonor David.
Médicos pela Escolha

Estes médicos pediatras ou investigadores da reprodução como o Mário SOUSA, ou como o OCTAVIO CUNHA E ALBINO AROSO, ambos da pediatria do Santo António do Porto também são idiotas?

VOTE SIM!

7:54 da tarde, fevereiro 03, 2007  

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