quarta-feira, janeiro 17, 2007

Argumentos Económicos

Um argumento;
Dois argumentos.
Porque o que deveria preocupar qualquer cidadão responsável era o que vai por trás destes financiamentos. O que deveria gerar algumas dúvidas era o porquê de tanto capital jorrando para uma facção específica.
Não é que o NÃO deva ser cerceado de quaisquer meios. Nada disso. O foco deve ser apontado aos protagonistas das causas. Mas quando esses protagonistas dispõem de meios vindos de sabe-se lá onde, pergunta-se se há justiça. Alguns podem não querer que o dinheiro dos impostos sirva para determinados fins. A mim faz-me mais confusão ver os lucros brutais de certas instituições ( várias, não só de um tipo específico) a servirem assim.
Só isso.

6 Comments:

Blogger Carlos Alberto said...

Ajudem a divulgar

"Caminhada Pelo SIM"
Domingo, 21 de Janeiro às 10h30
na marginal de Matosinhos.

10:27 da tarde, janeiro 17, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Mentiras do Ministro (in http://bloguedonao.blogspot.com/)

"O ministro da Saúde revelou à SIC o que poderá mudar após o referendo ao aborto. Cada intervenção poderá custar ao Estado entre 350 e 700 euros" (Sic, 4-01-2007).
Ora, no dia 12 de Junho de 2006, foi publicado no Diário da República a Portaria n.º 567/2006, que aprova as tabelas de preços a praticar pelo Serviço Nacional de Saúde. A referida Portaria, que pode ser consultada no site do Instituto de Gestão Informática e Financeira da Saúde, estabelece na página 4195 os preços dos abortos no SNS, a saber:
- 829,91 euros, para o aborto sem dilatação e curetagem e
- 1074,45 euros, para o aborto com dilatação e curetagem, curetagem de aspiração ou histeroctomia.
Verifica-se, pois, que a média do preço por aborto que o Senhor Ministro disse que o mesmo iria custar corresponde a metade da média do preço por aborto estabelecido na lei que o Senhor Ministro aprovou em meados do ano passado.
Importa, pois, exigir ao Senhor Ministro da Saúde que nos diga se se tratou de um lapso, de uma mentira ou se vai mesmo instituir épocas de saldos na saúde.

1:57 da tarde, janeiro 18, 2007  
Blogger Лев Давидович said...

Caro José, deixe-me dizer-lhe qualquer coisa. As tabelas instituídas servem para regular o preço dos abortos praticados ao abrigo da lei. Conhece, presumo eu, a lei penal. Sabe, espero eu, que há 3 casos em que a mulher poderá abortar. Essa tabela regula isso mesmo.
Se vai haver um referendo é para despenalizar. Logo, se é para despenalizar, é porque se penaliza certo? Como pode, então, haver regulação de preços para algo que é crime?
Se insistir na ideia, tenho de lhe pedir para procurar a portaria que institui os preços da droga, para me provar que o estado regula até o crime.

11:08 da tarde, janeiro 18, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Uma plataforma não é um partido. Não faz campanha com dinheiro do Estado. Se os fundos para a campanha são dados por quem se identifica com ela, que temos nós a ver com isso?
Já pensou que quando todas as mulheres portuguesas puderem abortar livremente (inclusivamente em clínicas prvadas) se vão gastar múltiplos desses fundos em cada ano?

1:01 da manhã, janeiro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Quando os argumentos faltam o importante é encontrar qualquer coisa em que pegar em qualquer coisa. P
Mas de facto se quer ir por aí deixe-me relebrar-lhe a disparidade dos meio políticos neste referendo.

10:44 da manhã, janeiro 19, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Vamos todos porque as nossas mães não abortaram!

4:14 da tarde, janeiro 19, 2007  

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