De Minimis Non Curat Praetor
Este deveria ser escrito pelo meu sócio ad-hoc.
É excelente o relevo dispensado pelo DN à temática de IVG. Tive a oportunidade de passar os olhos pelas páginas, onde encontramos prós e contras numa democraticidade bem interessante.
De facto, torna-se decisivo entrar e abordar toda a temática com um espírito crítico, como em tudo na vida. Não pode haver conceitos pré-elaborados, ideias pré-concebidas. O DN fortalece essa ideia. Parabéns.
É excelente o relevo dispensado pelo DN à temática de IVG. Tive a oportunidade de passar os olhos pelas páginas, onde encontramos prós e contras numa democraticidade bem interessante.
De facto, torna-se decisivo entrar e abordar toda a temática com um espírito crítico, como em tudo na vida. Não pode haver conceitos pré-elaborados, ideias pré-concebidas. O DN fortalece essa ideia. Parabéns.
13 Comments:
Ando a falar nisto há anos!!!!!
O Código do Direito Canonino "afasta" a possibilidade de ingresso nos seminários, qualquer deficiente físico. Uma vez que pelo CDC nunca poderão ser ordenados sacerdotes.
Para além de já ter lido isto algures, o Virgílio Ferreira ( que foi seminarista ) no sua MANHÃ SUBMERSA, dá como desfecho à obra a mutilação do jovem seminarista, como forma de se ver "livre" do pesadelo.
A ser assim as palavras do "santo padre" ainda soam como "mais" falsas. É que para além de condenarem o aborto, quando há má formação do feto, ainda por cima não os aceitam no seio da Santa Madre Igreja, a não ser para "rezar".
A verdade é que nunca vi nenhum sacerdote com alguma deficiência física, tirando o espectáculo da "agonia" do JP2.
consultar o CDC em:
http://www.vatican.va/archive/ESL0020/__PV.HTM
241 § 1. El Obispo diocesano sólo debe admitir en el seminario mayor a aquellos que, atendiendo a sus dotes humanas y morales, espirituales e intelectuales, a su salud física y a su equilibrio psíquico, y a su recta intención, sean considerados capaces de dedicarse a los sagrados ministerios de manera perpetua
Estamos a discutir o aborto ou a ordenação de sacerdotes?
Acho que está a confundir o direito à vida com as condições para ser admitido ao sacerdócio... Não vejo em que possam ser comparados.
Mesmo assim, pelo seu ponto de vista a solução passaria por tornar o sacerdócio um direito universal (o sacerdócio nunca é um direito mas uma vocação) e não pelo livre acesso ao aborto para corrigir o que você entende como discriminação...
Estamos a discutir um conceito estranho uma Igreja que NEM um aborto de um feto mal formado admite.
MAS POR HIPOCRISIA não admite em mero deficiente físico, como eu, no exercício do sacerdócio.
Percebe ou NÂO QUER perceber?
E quem chamou "terroristas", quem comparou enforcamentos a abortos, quem excomunga aqueles que votam sim, quem "perdoa" assassinos com Pinochet ou "acolhe padres pedófilos" para redimirem os seus pecados?
Então a não admissão de deficientes COM VOCAÇÂO tem que ser chamada a este debate.
Quem lhe disse a si que um homem ( para já não falar das mulheres já há muito afastadas) sem uma perna ou sem um braço não pode exercer o sacerdócio?
E em contrapartida um casal é obrigado pela IGREJA a que pertence, dar continuidade a uma gravidez de um feto mal formado porque essa é a vontade de DEUS,
Porque é que essem DEUS não me quer para o sarcedócio APENAS porque tenho uma paralesia no meu braço esquerdo....
Há desculpe vocação significa que só a pode ter um homem perfeito físicamente.
Peço imensa desculpa pela minha confusão.
Vejo que continua a confundir as duas coisas.
Mas, pelo modo como argumenta, se se deve matar um feto por ter deficiências pela mesma ordem de ideias também se deve matar o adulto com deficiencias.
Ou se é um feto é correcto abortar mas se é um adulto já não?
Embrião, feto, bebe, jovem, adolescente, adulto, velho,... são etapas de desenvolvimento, fases da vida em continuo e não saltos de espécie em espécie em que umas são humanas e têm direitos e outras não...
E é missão da Igreja Amar o Homem todo e todos os homens. Especialmente os que mais sofrem, sejam doentes, pobres,... Todos têm lugar e são acolhidos pela Igreja.
O que não significa que todos devam ser admitidos ao sacerdócio. O sacerdócio é uma vocação não um direito universal. Há muitas formas de pertencer à Igreja e de participar da sua missão.
há uma ideia pre concebida da qual eu não abdico e que é a questão central nesta discussão: o direito à vida. Este deve ser sempre o mais importante e sobrepor-se até ao direito de escolha da mulher. Quando dois direitos colidem deve sempre salvaguardar-se o do mais fraco.
O problema é que eu não confundo nada.
Nem sequer defendi o aborto.
Apenas para a HIPROCRISIA DE QUEM NÃO ADMITE o aborto de fetos mal formados e concomitantemente não admite deficientes, COM VOCAÇÃO, para o sarcedócio.
QUEM QUER CONFUNDIR A SOCIEDADE É QUEM ESCONDE QUE UM DEFICIENTE ESTÁ PROIBIDO DE TER VOCAÇÃO.
ESSA ESTÁ RESERVADA A HOMENS PERFEITOS FÍSICAMENTE.
QUEM É O SENHOR OU SENHORA PARA
NEGAR A SINCERA VOCAÇÃO DE UM HOMEM INCAPACITADO FÍSICAMENTE?
SIM PORQUE ESCREVER ISTO É HIPOCRISIA :
" é missão da Igreja Amar o Homem todo e todos os homens. Especialmente os que mais sofrem, sejam doentes, pobres,... Todos têm lugar e são acolhidos pela Igreja" DESDE QUE ESTEJAM FORA DO ALTAR OU SE LIMITEM A SERVIR NA SACRISTIA.
E PARA SUA INFORMAÇÃO SOU CONTRA O ABORTO EM QUALQUER CIRCUNSTACIA.
A MENÇÃO QUE FIZ AO FETO MAL FORMADO FOI SÓ PARA DEMONSTRAR A
HIPOCRISIA
E AS RESTANTESCOMPARAÇÕES QUE FIZ FOI SÓ PARA LEMBRAR QUEM É TÃO RADICAL A CONDENAR O ABORTO E A PERDOAR CRIMES BEM MAIS GRAVES
E TODOS DEVEM SER CONDENADOS
E INFELIZMENTE EXITE UM CORAÇÃO ABERTO PARA PERDOAR UMAS COISAS E OUTRO PARA EXCOMUNGAR NAS OUTRAS...
E ESSA DUALIDADE CONSTANTE NÃO DEVE SER A VONTADE DE DEUS.
E QUE DEUS LHE DÊ MUITA SAÚDE PARA NUNCA SE VER EXCLUÍDO DE UMA FUTURA VOCAÇÃO.
COMO SABE OU DEVIA SABER TAMBÉM SE ORDENAM SACERDÓTES EM IDADES AVANÇADAS E VIÚVOS.
QUE NUNCA LHE INVOQUEM O ARTIGO 241º DO CDC, SÃO OS MEUS SINCEROS VOTOS.
FIQUE COM DEUS
QUE ELE SABE PERDOAR
Desculpem, estamos a discutir o sacerdocio ou o aborto? que coisa ridicula.
Um dos anonimos, o que ataca a igreja, pergunto-lhe:
1.é da Igreja catolica? se não, não tem nada de mandar bitates.
2. já leu o catecismo? se não, então leia e vá ao vaticano; esclareca esse assunto.
3. Já falou com algum padre para saber a verdadeira visao da Igreja? Se não, nao mande bitates.
Mas uma vez mais, discutamos o aborto e não a posiçao da Igreja. Felizmente não estamos perante um problema religioso mas sim o ABORTO. nao a IVG como dizem, para criarem um eufemismo que não demonstre a monstruisidade que se quer legalizar.
Era bom que fosse ler o código de Direito Canónico
http://www.vatican.va/archive/ESL0020/__PV.HTM
e podia confirmar a impossibilidade de um jovem com vocação não poder abraçar o sarcedócio, só porque padece de paralisia.
HIPOCRISIA!
HIPOCRISIA!
HIPOCRISIA!
VAMOS LÁ DAR UM POUCO DE HUMOR A ISTO
I V G - Recordar Natália Correia
Agora que temos novo referendo sobre a IVG aqui fica o poema de Natália Correia para recordarmos:
«O acto sexual é para ter filhos» - disse na Assembleia da República, no dia 3 de Abril de 1982, o então deputado do CDS João Morgado num debate sobre a legalização do aborto.
A resposta de Natália Correia, em poema - publicado depois pelo Diário de Lisboa em 5 de Abril desse ano - fez rir todas as bancadas parlamentares, sem excepção, tendo os trabalhos parlamentares sido interrompidos por isso:
Já que o coito - diz Morgado -
tem como fim cristalino,
preciso e imaculado
fazer menina ou menino;
e cada vez que o varão
sexual petisco manduca,
temos na procriação
prova de que houve truca-truca.
Sendo pai só de um rebento,
lógica é a conclusão
de que o viril instrumento
só usou - parca ração! -
uma vez. E se a função
faz o órgão - diz o ditado -
consumada essa excepção,
ficou capado o Morgado.
( Natália Correia - 3 de Abril de 1982 )
Num dos pontos anteriores ficou claro que a quetão central para si parece ser a questão das condições de admissão ao sacerdócio.
Apesar de não poder concordar que alguem diga de si mesmo "COM VOCAÇÂO", porque a vocação é algo muito subjectivo, de que ninguém se pode dizer proprietário... Apenas posso "sinto que sou chamado a...", "penso que tenho vocação"; o que é muito diferente de dizer que tenho vocação.
Mas na essência compreeendo a sua posição.
Acho é que o aborto parece secundário e apenas um pretexto para lançar esse tema.
E quem lê os seus posts anteriores, pelos seus argumentos parece que pretende defender o aborto, atacando a Igreja.
Se a sua posição é contra o aborto (o que eu muito me alegro) em todas as situações e se isso é a questão central, que o motiva a escrever neste blog , faça por o mostrar aos que o lêem e não os deixe usar erradamente os seus argumentos como uma defesa do Sim ao aborto.
Perdoai-lhe Senhor porque não sabe e não quer saber o que diz...
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