As Instituições
A sociedade olha para o tema que serve de base ao blog, de uma forma especial e atenta. Afinal de contas, estão em causa valores, opiniões e acontecimentos que podem marcar o habitat dos Portugueses.
Ora bem, a sociedade divide-se. Podemos classificá-la de muitos formas, e dividi-la de muitas maneiras.
Proponho que se atente no papel das instituições que compõe uma sociedade.
Comece-se pelo Governo. A ele cabe o exercício da função legislativa e executiva. Cabe-lhe, em termos práticos, traçar as linhas pelas quais o páis se vai reger. No tema da IVG, interessa pouco que o Governo interfira, por duas razões elementares: em primeiro lugar porque não cabe impor opiniões, cabe aceitá-las e introduzi-las no ordenamento, se essa for a vontade do povo, tudo em nome da democracia; em segundo porque, como já defendi, contribuia para uma partidarização do tema, o que originaria haver uma motivação para o voto, consoante o nivel de governação. A páginas tantas, votariam os Portugueses no Não derivado a uma subida de impostos, ou Sim, por ter havido aumento de ordenados. Não deve assim ser. A IVG não é um julgamento ao governo.
Outra instituição que deve merecer alguma atenção é a Comunicação Social. Aceito que possa parecer estranho chamar "instituição" à comunicação social, mas eu entendo-a como tal. Ao grupo de profissionais de jornalistas, comentadores, técnicos e dirigentes que a compõem é imputado um dever de isenção total. Sendo que as pessoas compram jornais, vêem televisão e ouvem rádio, os media têm de esclarecer, mostrar todos os intervenientes, apostar na pluralidade de opinião e publicitar todos os argumentos, todos os prós e contras. O País jamais poderá ganhar sem isenção, porque, se não a houver, nenhuma vitória será convicente, não se poderá reconhecer alguma mensagem transmitida pelos votantes, porque a influência não é elemento de apuramento da verdade.
Por fim, a Igreja. Tradicionalmente conservadora, já se sabe qual a posição que vai tomar, já se sabe o que vai ser proferido no sermão de Domingo. Nada disso está errado. Tudo se admite, porque cada um defende os seus interesses. Até nós temos um blog para espalhar o debate e a luta pelo Sim. O que a Igreja não pode e dizer que este tema está acima da lei, está acima de qualquer vontade. A Igreja pode orgulhar-se de algumas coisas, mas não dá lições a ninguém. Se a maioria quiser, ela, que é critério de decisão, terá o que pretende.
São 3 sectores que intervêm no tema. Esperemos que o façam bem.
Ora bem, a sociedade divide-se. Podemos classificá-la de muitos formas, e dividi-la de muitas maneiras.
Proponho que se atente no papel das instituições que compõe uma sociedade.
Comece-se pelo Governo. A ele cabe o exercício da função legislativa e executiva. Cabe-lhe, em termos práticos, traçar as linhas pelas quais o páis se vai reger. No tema da IVG, interessa pouco que o Governo interfira, por duas razões elementares: em primeiro lugar porque não cabe impor opiniões, cabe aceitá-las e introduzi-las no ordenamento, se essa for a vontade do povo, tudo em nome da democracia; em segundo porque, como já defendi, contribuia para uma partidarização do tema, o que originaria haver uma motivação para o voto, consoante o nivel de governação. A páginas tantas, votariam os Portugueses no Não derivado a uma subida de impostos, ou Sim, por ter havido aumento de ordenados. Não deve assim ser. A IVG não é um julgamento ao governo.
Outra instituição que deve merecer alguma atenção é a Comunicação Social. Aceito que possa parecer estranho chamar "instituição" à comunicação social, mas eu entendo-a como tal. Ao grupo de profissionais de jornalistas, comentadores, técnicos e dirigentes que a compõem é imputado um dever de isenção total. Sendo que as pessoas compram jornais, vêem televisão e ouvem rádio, os media têm de esclarecer, mostrar todos os intervenientes, apostar na pluralidade de opinião e publicitar todos os argumentos, todos os prós e contras. O País jamais poderá ganhar sem isenção, porque, se não a houver, nenhuma vitória será convicente, não se poderá reconhecer alguma mensagem transmitida pelos votantes, porque a influência não é elemento de apuramento da verdade.
Por fim, a Igreja. Tradicionalmente conservadora, já se sabe qual a posição que vai tomar, já se sabe o que vai ser proferido no sermão de Domingo. Nada disso está errado. Tudo se admite, porque cada um defende os seus interesses. Até nós temos um blog para espalhar o debate e a luta pelo Sim. O que a Igreja não pode e dizer que este tema está acima da lei, está acima de qualquer vontade. A Igreja pode orgulhar-se de algumas coisas, mas não dá lições a ninguém. Se a maioria quiser, ela, que é critério de decisão, terá o que pretende.
São 3 sectores que intervêm no tema. Esperemos que o façam bem.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home