terça-feira, fevereiro 06, 2007

Afinal somos todos pelo Sim

Recebi este e-mail de uma grande amiga, acérrima defensora do Não e que ,com a sua devida autorização, publico:
" Meu caro amigo Eduardo:
Devo dizer que desde Sábado que me sinto confusa e desiludida. Parece que afinal vais vencer com 99%. Vences. E vences, porque pelo que tenho visto e ouvido nos últimos parece que só eu neste país é que defendo que o aborto é um verdadeiro crime, que é atentado contra uma vida humana e que como tal deve ser punido com uma pena de prisão. Parece que o resultado vai ser de 9.999.999 votos Sim e 1 voto Não (desculpa os números não precisos), o meu, porque de repente parece que deixou de importar se o aborto é um crime ou não e como tal deve ser punido gravemente.
Agora não, agora parece que o importante voltou a ser a mulher e não o feto, pois não importa se este é assassinado. Porque é que há-de importar, se parece que todos defendem que a mulher que o proíbe de viver não é punida.
Dia 11 muitos vão votar Não, mas parece-me que cada vez menos existem "Nãos" como o meu. O Não que realmente responde Não à despenalização, Sim à pena de prisão para a mulher que aborta e nega ao feto o seu direito de viver. Tudo o resto é hipocrisia e tentativa de retirar aproveitamento político deste referendo. É pena que já não se fale com seriedade disto, mas é o país onde vivemos.
..."
Não é propaganda ao Não, mas acho que é um ponto de vista que deve ser partilhado.

23 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Meus queridos amigos do SIM:
Dei-me ao trabalho de ler os comentários dos visitantes deste vosso(nosso)blog e atrevo-me a interpretar tantas visitas de defensores do não, como uma enorme confusão que lhes vai na cabeça. Penso, sinceramente, que tentam fazer destes espaços (do SIM)autenticos confessionários das suas mágoas. Vejo que não precisam ser esclarecidos (porque entendem que já estão), vejo que comentam de forma insultuosa (o que obriga à retirada de comentários mal educados),vejo, ainda, que o desespero é tal que eu próprio tenho recebido mails sem que me tenha inscrito para recebê-los, o que já motivou contacto da minha parte à Autoridade Nacional para a Protecção de Dados.
Porque não fazem uma campanha limpa tentando fazer valer a força dos seus pontos de vista sem recurso a tanto desvario?
Presumo que tanta sanha só pode resultar de conflitos intimos. No fundo, no fundo, entendem que se o aborto fosse livre quando nasceram...provavelmente não estariam cá...
Insulto? Talvez...mas será que esta gente, pela maneira como está a encarar o problema, merece outra coisa?
Pelo SIM, Definitivamente!!!!

3:15 da manhã, fevereiro 07, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Caro Carlos,
primeiro que tudo nós devemos dar às pessoas não o que merecem mas o que precisam. Se os do Não merecem insultos é consigo, mas do que precisam é de respeito (afinal somos uma sociedade democrática ou estamos na ditadura de opiniões, que à força de referendos sucessivos, legítimos!!!, quer forçar até conseguir o que quer - afinal todos somos portugueses e sabemos que àgua mole em pedra dura...). Respeito!
Segundo ponto: tenho-me divertido a ver que todos os do sim assumem uma posição de filantropia para com a mulher de tal forma exagerada que consideram que não devem ser punidas por um crime que realizam - o aborto (a morte de um ser humano, ou de uma massa amorfa, ou de uma coisa, que está viva e por isso se desenvolve, e acabar com uma coisa viva é matar e chama-se crime!). E as outras todas que vivem nas cadeias por outros crimes? Para essas já é justo? Será que para essas a frase de Jesus invocada tantas vezes em vão nestes debates "não julgueis e não sereis julgados" já não serve? Não se esqueçam que Jesus também disse: Vai e não tornes a pecar! Mas isto são outras histórias.
A penalização é necessária e o Estado tem que a manter para conseguir defender e velar por um bem necessário: a vida.
Gostava também de perguntar se quem redigiu a pergunta tem a 4ª classe! É que em português interrupção significa algo que se para para depois recomeçar a seguir. Então concordar com a interrupção é concordar que se pare agora para recomeçar depois! É melhor ir ter umas aulas de bom portugês na RTP ou com a Prof. Edite Estrela.
No fundo se o sim ganhar vamos viver num estado que penaliza o abate de sobreiros (eu mando no meu corpo, eu mando na minha herdade e ninguém tem nada a ver, não seria assim?), penaliza outros desastres ecológicos, mas aprova, auxilia, despenaliza, legaliza (com livre trânsito para matar) o aborto até às 10 semanas, é oficial o abate de seres humanos! Não vale a vida humana, mesmo em embriâo mais que um sobreiro?
Pelo NÃO, DEFINITIVAMENTE!

11:06 da manhã, fevereiro 07, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Meu caro José Carlos:

Dêm-se então ao respeito, porque só assim o merecem.

Carlos

11:16 da manhã, fevereiro 07, 2007  
Anonymous Anónimo said...

No outro dia falava com amigas do sim, que (ainda bem!!) não têm o mais pequeno problema económico, e falavamos, claro está, do Aborto: sem exitar, estas respondiam que se estivessem grávidas, não pensariam duas vezes em fazer um aborto, e que quanto mais rápida fosse a despenalzação, tanto melhor, porque não teriam que ir a Espanha: outra vez..
Mesmo não considerando aquilo que para mim é fundamental - a vida cujo coração bate 176 vezes por minuto* (bem sei que o coração não está totalmente desenvolvido, mas não é uma veia que bate, é apenas o coração) - espero que a todos, mesmo os do sim, mesmo os do sim, faça impressão, cause repugnação, brote estranhesa se se considerar o aborto como CONTRACEPTIVO! Sem exitar, as minhas amigas não pensariam duas vezes antes de fazer um aborto: "não me dá o mais pequeno jeito!", diziam...sim, a mim também me meteu impressão...
Julgo que não são as minhas amigas as únicas, em Portugal, a quem, por não dar jeito (social), esta despenalização..daria jeito: "evitava-se a viagem a Espanha...".

*-durante um aborto, o coração do "feto", "embrião" (eu prefiro "bebé"), aumenta o seu ritmo quando sente o útero invadido pelo instrumento de sucção: aí, o ritmo cardiaco acelera para mais de duzentos batimentos por minutos: a vida defende-se...
sei que as imagens são sempre algo a evitar, nesta campanha, porque são passiveis de atingir susceptibilidades, mas a quem quiser saber (porque nunca viu) como se faz um aborto, sugiro aquilo que hoje em dia está na moda: www.youtube.com, e procure em "silent scream": aqui, encontrará uma reportagem não aconselhada a pessoas susceptiveis, por isso a esses peço que NÃO VEJAM, mas que aconselho MUITO ao autor deste bloque, que nos tem permitido discussão e debate: silent scream! desafio-o a ir ver, com paciencia, com atenção, e a aguentar ver as cinco partes de que a reportagem é composta! gostava muito de conversar consigo (autor do blogue) depois de ver toda a reportagem.
o meu "bem haja" a todos!

11:47 da manhã, fevereiro 07, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Razões éticas/religiosas para o meu sim:


Se a vida é eterna, se somos eternos e engendrados amorosamente em Deus desde toda a eternidade, porquê esta obsessão que os humanos têm apenas com a vida terrena (aquela que começa na concepção e termina na morte)?

Porque não aprofundamos mesmo a questão e, uma vez que existimos desde toda a eternidade, isto é, antes da concepção e para além da morte, não pomos a hipótese de talvez, sim talvez, nem sempre seja bom ser concebido em determinadas circuntâncias?

E se a entidade que já somos antes, estiver sujeita a este condicionalismo fisiológico da concepção, independentemente da sua vontade?

Se já é uma Vida , porque o condenamos sempre a uma existência terrena seja ela favorável ou não?
E se essa vida/alma tiver outras oportunidades de se vestir com um outro corpo humano, em outro momento de concepção impregnado de amor, (sim, porque acredito que esta é apenas uma vestimenta para a minha alma)?


Sendo assim, pode ou não pode ser um acto de amor, interromper uma gravidez? E pelo contrário, prossegui-la um erro grosseiro e egoísta, uma irresponsabilidade?

E já agora, este apego desmedido à vida e o apego que impomos a todas as mães para terem os filhos quer ela queira quer não, não será apenas um vício?

Um vício que se manifesta em tantas coisas, (por exemplo em ter filhos para cuidarem de nós na velhice e em todos os os actos de egoísmo tantas vezes disfarçados de abnegação), mas que se manifesta principalmente nesta absoluta doentia relação com a morte que as sociedades cultivam.

Acredito que Deus é Amor. E sinceramente acho que na infinitude Dele e da Vida, não dará assim tanta importância a esta ideia tão limitada da concepção que fazemos da vida apenas terrena.
"Deus dá a Vida, só Deus a pode tirar" Exactamente : tirar a vida, podemos dizer que nos tira a vida (terrena) a todos, não obstante, não deixa de nos amar ! Muito pelo contrário (acho eu)É o nosso assassino amoroso por excelência! Se a vida terrena fosse assim tão intocável, Ele, que é de uma Sabedoria e Amor infinitos... tirá-la-ia logo a todos, sem excepção?

Tenho pensado mesmo muito sobre o que Cristo faria neste referendo. Por todas estas razões, custa-me a crer que ele impusesse uma continuação de gravidez a qualquer mulher que o não desejasse profundamente.

Mas isto sou eu... talvez errada, como todos podemos estar errados e só um dia no seio de Deus teremos a resposta. Sendo assim, porquê impor as nossas ideias a todos os outros nossos irmãos, enfiarmo-nos nas suas consciências e fazermos de Deus?

1:12 da tarde, fevereiro 07, 2007  
Anonymous Anónimo said...

isto não é uma questão religiosa, a vida não é uma questão religiosa! não é por ter ou não alma, que se defende a vida desde que ela é vida: desde a concepção, portanto.
não é por ser do meu primo ou do meu irmão: não posso roubar aquele carro! roubar é mau e pronto! acabar com a vida intra-uterina é mau e pronto, tendo ou não alma!
para quem acredita na alma, tanto pior!
diz quem comentou no comentário em cima deste: "talvez, nem sempre seja bom ser concebido em determinadas circuntâncias?". Pergunto: será que estas "determinadas circuntâncias" não serão completamente diferentes para quem é rico e quem é pobre? não haverá aí um ENORME subjectivismo do que sejam "determinadas circuntâncias"? aquilo que para um rico são circunstâncias nas quais "nem vele a pena viver", para um pobre são as suas sete quintas!
veja o perigo do seu raciocinio...
releiam o comentário do bercastro

1:26 da tarde, fevereiro 07, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Pois!
Mas então, porque quer a Igreja Católica perdoar o aborto no segredo do confessionário, e o não quer que o faça o Estado, que é laico?
Os monopólios são um bom negócio, mas eu perfiro a concorrencia: cada um no seu sítio.

1:34 da tarde, fevereiro 07, 2007  
Anonymous Anónimo said...

exactamente da mesma maneira que a Igreja católica só quer perdoar um roubo qualquer que seja no confessionário e não quer que o estado faça o mesmo; assim como a Igreja católica só quer perdoar os assassinatos normais no confessionário, e não quer que o estado faça o mesmo; assim como a Igreja católica quer perdoar qualquer crime no confessionário, e não quer que o estado faça o mesmo....

1:38 da tarde, fevereiro 07, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Caro Bercastro, desculpa repetir o que escreveste, mas achei demasiado importante para não se ler duas vezes:
"a vida cujo coração bate 176 vezes por minuto* (bem sei que o coração não está totalmente desenvolvido, mas não é uma veia que bate, é apenas o coração)

*-durante um aborto, o coração do "feto", "embrião" (eu prefiro "bebé"), aumenta o seu ritmo quando sente o útero invadido pelo instrumento de sucção: aí, o ritmo cardiaco acelera para mais de duzentos batimentos por minutos: a vida defende-se...
sei que as imagens são sempre algo a evitar, nesta campanha, porque são passiveis de atingir susceptibilidades, mas a quem quiser saber (porque nunca viu) como se faz um aborto, sugiro aquilo que hoje em dia está na moda: www.youtube.com, e procure em "silent scream": aqui, encontrará uma reportagem não aconselhada a pessoas susceptiveis, por isso a esses peço que NÃO VEJAM, mas que aconselho MUITO ao autor deste bloque, que nos tem permitido discussão e debate: silent scream! desafio-o a ir ver, com paciencia, com atenção, e a aguentar ver as cinco partes de que a reportagem é composta! gostava muito de conversar consigo (autor do blogue) depois de ver toda a reportagem.
o meu "bem haja" a todos!"
um abraço a todos

2:26 da tarde, fevereiro 07, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Pois:
O problema é que, de facto, no segredo do confessionário a Igreja não perdoa nada. Ela não absolve mesmo que diga que o faz. Porque não tem procuração de ninguém a não ser de si mesma. Por isso quem se confessa e é absolvido, mesmo assim tem que "gramar" depois com o inferno ...
Deixemos então tudo isto, que é da consciencia de cada um, para depois,para o paraíso ou para o inferno, e não se tente fazer a fogueira aqui e agora.

2:57 da tarde, fevereiro 07, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Ó Fontes:
Então, tal como faz com os ladrões e outros criminosos,porque não deixa a ICAR a competencia do resto ao Estado?
Esse é um argumento óptimo para o sim, não é?

3:01 da tarde, fevereiro 07, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Atenção ás confusões (não digo isto em jeito de provocação, mas quero muito esclarecer tuda esta confusão):
- explica este Papa, na sua única encíclica "Deus é Amor", o papel da Igreja face ao Estado:
"Aqui entra a doutrina social católica: esta não pretede conferir á Igreja poder sobre o Estado; nem quer impôr, àqueles que não compartilham da Fé, prespectivas e formas de comportamento que a estas pertencem. Deseja, simplesmente, contribuir para a purificação da razão e prestar a própria ajuda para fazer com que aquilo que é justo possa, aqui e agora, ser reconhecido, e depois realizado.".
mais á frente diz:
-"A Igreja não pode nem deve tomar nas suas próprias mãos a batalha política para realizar a sociedade mais justa possível. Não pode nem deve colocar-se no lugar do Estado".
OU SEJA:
como entidade que pretende a Salvação dos que nela acreditam, a Igreja tem que dizer (ou não cumpriria a sua função) aquilo que é essencial para a Salvação dos fieis! Se para a Igreja há alma desde a concepção (Catecismo da Igreja Católica, ponto nº366), esta verdade tem que ser espalhada e defendida.
Como se diz na Encíclica, esta mensagem destina-se aos fiéis, nada pretende impôr ao Estado: quanto aos "ladrões e outros criminosos", também aqui a Igreja pretende atingir com o seu perdão e Amor, convidando os ladrões e criminosos a arrependerem-se.

Anonymous:
diz o/a senhor/a: "de facto, no segredo do confessionário a Igreja não perdoa nada. Ela não absolve mesmo que diga que o faz. Porque não tem procuração de ninguém a não ser de si mesma.":
dividirei em duas partes:
-"de facto, no segredo do confessionário a Igreja não perdoa nada. Ela não absolve mesmo que diga que o faz." - diz o Cat.Igreja Cat.: "o fim e o efeito deste sacramento são, pois, a reconciliação com Deus. Naqueles que recebem o sacramento da PenitÊncia, com coração contrito e disposição religiosa, seguem-se-lhe a paz e a tranquilidade de consciência, acompanhadas de uma grande consolação espiritual. Com efeito, o sacramento da reconciliação com Deus leva a uma verdadeira ressurreição espiritual...".
quanto á outra afirmação: "Porque não tem procuração de ninguém a não ser de si mesma.": "Recebei o Espírito Santo. àqueles a quem perdoardes os pecados, serlhes-ão perdoados.." Jo-20, 23.
Não querendo tornar esta uma questão Teológica, aqui tem a explicação para as duas partes da sua intervenção.

Faço isto/ escrevo isto não com intenção de desafio, mas como chamada de atenção para o rigor com que dizemos as coisas. Faço isto porque tenho pena desta discução se tornar numa guera civil sem razão. Mas se querem que seja sincero, faço isto porque amo a vida, desde a sua concepção: a vida de todos, mesmo a vossa vida, contra quem eu estou a argumentar. Acreditem, como já perceberam sou da Igreja, e tenho preocupação profunda por cada um de vocês, mesmo não os conhecendo. Rezo por vocês.
terei que ir, depois voltarei, um abraço

3:44 da tarde, fevereiro 07, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Caros amigos do Sim e do Não,
Este post começou com uma mensagem de uma defensora do Não e que está desiludida por, no entender dela, o Não estar a dar o dito pelo não dito não querendo tb agora punir com pena de prisão as mulheres que abortam.
Fico contente, muito contente por ver tão acérrimas defensoras do Não, no entanto vou tentar esclarecer, no meu ponto de vista tudo isto.
Os defensores do Não ao aborto apenas constataram uma coisa: Todos (os do sim e do Não) são pela vida (os do não são-no de certeza, os do Sim sei-o porque de vez em quando oiço-os dizer isso, tal como aconteceu no 1º Programa Prós e Contras na RTP1). Até aqui tudo bem. Os do Sim pretendem no entanto não ver julgadas as mulheres. E com esse argumento preferem o aborto a uma qualquer outra solução. Foi pesando estas opiniões que os do Não vieram tentar equilibrar os pratos da balança defendendo sempre a vida, mas também, de certa forma, a mulher que em condições de desespero recorre ao aborto, não sendo presa por isso.
Foi verificando que a vida está em perigo por esta ideia de que as mulheres são presas (nunca houve nenhuma presa) e que não podem ser sujeitas a tal humilhação (haverá maior humilhação (haverá maior humilhação do que uma mulher ser levada a cometer o mais indesejável dos actos apenas porque se acha incapaz de sustentar um filho) que o Não propõe de certa forma alternativas processuais que resguardem as mulheres.
Pesando os prós e contras e como forma de salvaguardar sempre a vida do bébé, torna-se um mal menor arrnajar alternativas à prisão das mulheres.
Acho que pode ser um bom ponto de partida depois do não ganhar (da vida ganhar).
Não concordo com a nossa amiga que diz ser apenas 1 em 9.999.999 de portugueses.
Se isso a consolar eu posso dizer-lhe que sou sempre pela vida (até nos casos mais complexos) e concordo que tem de haver penalização à mulher que aborta apenas porque sim. No entanto se isso salvar vidas estou aberto a novas alternativas, que não passem, no entanto, pela total desresponsabilização.
O voto no Não vai defender os milhares de bébés que ficam por nascer. Mas vai tb possibilitar muita discussão no sentido de resolver muitos outros problemas das mulheres. Lembro-vos que tal como o meu amigo BerCastro bem disse, foram os movimentos do Não quem, após 98 constituiram toda uma rede de apoio à maternidade, ao planeamento familiar e educação social, ao apoio a grávidas sem posses e adolescentes etc...
Ouve quem tenha falado em questões religiosas e eu lembro-vos que são da Igreja 90% das instituições de apoio às mais variadas situações dificeis.
Pensem nisso e não caiam em cima da Igreja apenas porque vos apetece.
Optem pela vida, esse dom que também vocês (defensores do aborto) podem experimentar todos os dias.
Abraços

4:03 da tarde, fevereiro 07, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Pelos vistos a ICAR não quer impor nada ao Estado Laico, nas palavras do actual como doutros papas.Mas sempre vão aparecendo por aqui pessoas que se sentem mandatados para falar por ela. Colam no comentário palavras de encíclicas e depois estabelecem a confusão pegando nos comentários e procurando demonstrar o indemonstrável.
Também andei pelo seminário...conheço as técnicas...

4:29 da tarde, fevereiro 07, 2007  
Anonymous Anónimo said...

tenho sicera pena que esse seja o seu comentário, anonymous.
a Igreja faz o seu papel, espalhar a Sua mensagem, nada mais. Mal seria da Igreja se, como sociedade a seu ver possuidora da Verdade, fechasse esta mesma Verdade em si, não a divulgando a mais ninguém: quem encontra um tesouro que não tem fim, não tem que se preocupar em escondê-lo, pois por mais que o distribua, haverá sempre uma fonte inesgotável!
Se a Igreja, no seu entender (todos tÊm direito a uma opinião) julga com toda a convicção que a Felicidade das mulheres passa por um não ao aborto, dando-lhes o apoio que o Miguel Arroubas apontou - 90% das instituiçºões são católicas - então não pode esconder para si esta Verdade: seria contra a sua própria finnalidade.
ps: dado que não quer ver a Igreja a intervir nestes problemas, então, pela lógica mais pura, desapareceriam 90% das instituições de apoio á milher criadas pela Igreja, certo?

4:40 da tarde, fevereiro 07, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Coninuo a afirmar o que sempre afirmei, os Adeptos do NÃO, são uma quantidade de hipócritas, pois agora inventaram uma solução, que á partida será sempre considerada inconstitucional caso vençam, o que está em causa é manter ou alterar a lei vigente e para a alterar, é necessário votar SIM, pelo que deixemos de encapotar, para ficar tudo na mesma e continuar a chamar criminosas, às mulheres.

4:43 da tarde, fevereiro 07, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Ai fonte...
Sim, 90% das instituições de apoio e tal, são católicas mas...dependem dos subsidios do Estado. Se os católicos tivessem de fazer as boas acções contando apenas com os seus meios...seria diferente. Não?
E depois essa coisa de querer impor, à sua maneira, a salvação, a quem entende que não necessita dela. Sabe? É assim que entendo estes seus comentários.
Deveria pregar nos blogos do não. São eles que precisam, desesperadamente, da salvação.

5:02 da tarde, fevereiro 07, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Cito aqui a pessoa anónima, que pelas ideas esotético-fantáticas, suponho que seja a D. Alexandra Solnado e até fala com Jesus, para saber tanto do que ele faria se viesse votar no referendo.

"Porque não aprofundamos mesmo a questão e, uma vez que existimos desde toda a eternidade, isto é, antes da concepção e para além da morte, não pomos a hipótese de talvez, sim talvez, nem sempre seja bom ser concebido em determinadas circuntâncias?"

Existimos desde toda a eternidade? Eu conheço muitos cristãos e nenhum diria o mesmo, seja luterano, ortodoxo, católico... Antes de sermos concebidos, não somos entidade nenhuma. Está a querer dizer que todos os humanos são Deus?

"Se já é uma Vida , porque o condenamos sempre a uma existência terrena seja ela favorável ou não?"

Sendo assim, somos todos uns condenados ao martírio de viver na Terra?

"E se essa vida/alma tiver outras oportunidades de se vestir com um outro corpo humano, em outro momento de concepção"

Reencarnação? Isso não é uma coisa dos hindus? Olhe, se calhar a sua mãe devia tê-la/o abortado e deixá-la/o nascer mais tarde como uma borboleta, um cogumelo, uma avenca ou um cão. Pelo menos não estaria aqui a escrever disparates. Um feto morto não continua. Não vai nascer de novo. Nunca vamos ver aquela pessoa na Terra, nunca veremos o que ela poderia fazer no mundo. Já viu o D. Sebastião regressar de Alcácer-Quibir?

"Sendo assim, pode ou não pode ser um acto de amor, interromper uma gravidez?"

Sendo assim, pode ou não ser um acto de amor matar o meu bebé de dois meses porque estou com uma depressão pós-parto e não sei cuidar dele? Sendo assim, pode ou não a C(...) matar o seu filho de dois anos, porque está desempregada e tem sérias dificuldades?
Pode ou não ser um acto de amor a M(...) aniquilar o seu filho adolescente, que se está a tornar num marginal e ela já não tem paciência para ele?

PODE OU NÃO SER UM ACTO DE AMOR PROCURAR AJUDA PARA DEIXAR O BEBÉ NASCER E CRESCER, SENTINDO-SE ACOLHIDO PELA SOCIEDADE??

Acho que precisa muito de se esclarecer a nível religioso. Ou é ou não é.
E principalmente a nível humano, porque este referendo não é uma questão de religiões. A opinião de cada um pode ter influência religiosa, mas ela nunca serve de fundamento num estado laico como é Portugal.

5:46 da tarde, fevereiro 07, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Ao albino não será dada qualquer resposta uma vez que está de má fé e apenas para desestabilizar e desrespeitar.
Ao anonimo das 5:02 apenas uma pergunta: Onde foi buscar tão absurda ideia de que as 90% de instituições só sobrevivem com subsidios do Estado? Se lhe faltam argumentos ao menos não caia em falsidades e mentiras. Também não digo que nenhuma tem apoio do Estado, pois algumas há, mas posso garantir-lhe que todas não são com toda a certeza. Mesmo que fossem todas tb não vejo que mal viria ao Mundo já que a Igreja se dispôs a fazer aquilo que compete ao Estado. Por isso convenhamos que não seria má ideia que o estado as subsidiasse. Como aliás não me repugna da mesma maneira que subsidie os outros 10% que não pertencem à Igreja (não sei quantas há, mas há).
Mas o estado opta antes por outros subsidios com estamos a ver pelo referendo. Até os Pontos de Apoio à Vida (PAV) foram extintos há pouco tempo. E Estes não sei sinceramente se estão ligados à Igreja ou não (alguém sério me possa esclarecer), mas que faziam um importantissimo trabalho, isso faziam.
Volto a apelar ao respeito, por favor.

5:47 da tarde, fevereiro 07, 2007  
Anonymous Anónimo said...

caro anonimous, não querendo monopolizar mais a conversa, queria apenas, como sempre, fazer jus ao rigor, à verdade: como a si lhe meterá, a mim mete-me impressão ver inverdades espalhadas por aí, sobretudo quando metem em causa questôes que para nós são tão importante:
Em primeiro lugar, apenas quero informar do financiamento das instituições faladas, dado que participo e colaboro com algumas (colabora, também? convido-o, se ainda não colaborar, a mandar-me o seu email que o encaminharei para aquela que melhor entender): mas voltando ás instituições: o meio de financiamento por parte do estado depende de cada mulher ajudada, contribuindo o estado com cerca de 40%, na média das instituições (numas aumentará, noutras diminuirá..); a outra parte depende sobretudo das quotas dos muitos sócios dessas instituições, que, do seu bolso, pagam as despezas; existe também o recurso ao Banco Alimentar e a campanhas que existem nas rádios e na internet..como vê, mais de metade do financiamento destas instituições vem de particulares, que dão do seu bolso, ou de campanhas que recolhem dinheiro ofertado por particulares.
Em segundo lugar, a Igreja não quer impôr nada a ninguém (já viu o que o Papa diz, na Encíclica aqui exposta, no princípio da nossa conversa): apenas diz aquela que para si é a Verdade: e quanto mais importante a verdade em questão, tanto mais alto a Igreja quererá falar, não, nunca, impôr.

por fim, e peço desculpa se não mais intervier (a menos que requeira a minha intervenção), deixo aqui algumas das instituições que apoiam a mulher grávida em dificuldades, durante a sua decisão de abortar ou não, ou pós-aborto:
A VIDA NASCE

Contacto: Irmã Rosário Nunes
Rua Filipe Correia de Araújo, 9, 6030-012 Fratel, Portalegre
Tel.: 27 256 61 46

A Quinta da Lage, nos arredores de Portalegre, está a ser preparada para receber um centro de acolhimento a mães adolescentes e solteiras em risco. O projecto chama-se A Vida Nasce, é promovido por D. Augusto César, Bispo de Portalegre-Castelo Branco, e tem vindo a ganhar forma a partir do referendo do aborto de 1998.




AJUDA DE BERÇO

Av. de Ceuta, nº51, r/c, Lisboa – Tel.: 21 362 82 74 / 6
ajudadeberco@mail.telepac.pt

Para bebés dos 0 aos 3 anos de idade em situação de risco ou abandono.




AJUDA DE MÃE

Lar Divino Salvador
Localidade: Aveiro
Tel. 234 327 134
Fax 234 328 188

Promover o bem estar físico, social e emocional das grávidas e seus filhos;
Formar e informar na área da saúde (gravidez, sexualidade, planeamento familiar e cuidados materno-infantis);
Acolher grávidas e seus filhos com dificuldades económicas e sociais;
Apoiar a reinserção social e profissional das mulheres grávidas e puérperas.
Casa de acolhimento para grávidas e bebés. Horário de atendimento: 9h-18h.




ASSOCIAÇÃO DE DEFESA E APOIO DA VIDA (ADAV)

ADAV – Aveiro
Apartado 420, 3811-901 AVEIRO
Tel.: 23 442 40 40 (atendimento de grávidas em risco 24h)
adavaveiro@hotmail.com

ADAV – Coimbra Praça 8 de Maio, nº 42, 2º, sala B, 3000-300 Coimbra
Tel.: 23 982 00 00

ADAV – Leiria
Clínica Médica da Misericórdia, sala 2; R. N. Senhora da Encarnação
Tel.: 24 480 20 40

ADAV – Viseu
Largo da Sé-Catedral - 3500 - 195 VISEU
Tlm: 931139015
adavviseu@gmail.com
http://www.adavviseu.pt.vu/

O “Projecto Mãe” conta já com um centro de atendimento em Coimbra e outro em Leiria.
A ADAV-Coimbra nasceu em 1999 e obteve o reconhecimento como IPSS (Instituição Particular de solidariedade Social) no ano seguinte. Propõe-se colaborar com a família, através do apoio solidário à vida humana, desde a concepção até à morte natural. A ADAV tem âmbito nacional e a sua actividade desenvolve-se em várias direcções, a que tem chamado “Projectos”. O primeiro - o “Projecto Mãe” - gira em torno da grávida, proporcionando-lhe, num trabalho em rede, ajuda eficaz para superar qualquer obstáculo que ameace comprometer o seu direito à maternidade. O “Projecto Mãe” conta já com um centro de atendimento em Coimbra e outro em Leiria. Os centros estão protocolarmente ligados a pessoas ou instituições das áreas da Medicina, Psicologia, Direito, Segurança Social, Emprego, etc. que prestam, a título gratuito, os serviços profissionais em cada caso indispensáveis para o bom êxito do “Projecto”. O “Projecto Avô” - de apoio à terceira idade desamparada - começa agora a desenhar-se. Na escola, o “Projecto Crescer” dirige-se a pais, professores e alunos, num espectro variado de iniciativas: formação contínua de professores, grupos de solidariedade juvenil, sessões de debate construtivo, gabinetes de apoio ao aluno, etc. O “Projecto Opinião” mais não pretende do que contribuir para a formação da opinião pública, numa sociedade livre e plural.


PONTO DE APOIO À VIDA – PAV

Drª Bárbara Costa Duarte
R. Raul Mesnier du Ponsard nº 10, 1750-243 Lisboa
Tel.: 21 758 98 18
pavida@sapo.pt

No período da campanha contra a despenalização do aborto, tornou-se claro que muitas grávidas em dificuldades se sentem de tal forma pressionadas a rejeitar o seu filho que, frequentemente, mesmo não sendo esse o seu desejo, deixam de o trazer à Vida pela situação de desespero, solidão e abandono em que se encontram, ou por mero desconhecimento dos seus direitos e falta de informação em relação aos apoios a que podem recorrer. O PAV é uma Instituição Particular de Solidariedade Social que dá resposta a estas futuras Mães, no sentido de as informar, encaminhar para instituições especializadas ou, simplesmente, ouvir.


SOS GRÁVIDA

Tel: 21 386 20 20 / 808 20 11 39

Linha telefónica de apoio nas áreas da gravidez, sexualidade e planeamento familiar.


Santa Casa da Misericórdia de Vale de Cambra

Localidade : Vale de Cambra
Telef: 256 462 220
Apoio a crianças abandonadas


Irmãs Adoradoras - Casa de Coimbra
Localidade: Coimbra
Telef: 239 404 728
Duas casas de acolhimento para mulheres.


Gabinete de Apoio à Grávida

Localidade: Guarda
Na Guarda está a funcionar o “Gabinete de Apoio à Grávida” por iniciativa
conjunta da delegação regional da Associação Católica dos Enfermeiros e
Profissionais de Saúde (ACEPS) e do Centro de Saúde local. O gabinete tem
por objectivo apoiar as grávidas em risco, nos campos da saúde, social e
psicológico. A enfermeira responsável tem formação na área da obstetrícia e
mediante os casos que vão aparecendo faz uma avaliação e depois encaminha-os
para os sectores onde se enquadram e onde será prestado o apoio necessário.
Contacto: Enfermeira Emília Ramos
Tel.: 271 200800


Associação Sabor a Vida

Localidade: Malveira
Associação cristã de defesa da vida humana. Tem casa de acolhimento para
grávidas em risco.
Tel.: 21 966 8090


Lar de Sta Helena

Localidade: Évora
Tel. 266 702 895
Fax 266 709 352
Casa de acolhimento para grávidas e bebés. Horário de atendimento: 10h-13h,
15h-21h.


Irmãs Adoradoras - Lar Nª Senhora da Conceição

Localidade: Évora Telef: 266 22895
Casa de acolhimento para mulheres maltratadas. Podem estar grávidas e ter um
filho


Irmãs Adoradoras - Casa de Vendas Novas

Localidade: Vendas Novas
Telef: 265 83777
Comunidade terapêutica para mulheres toxicodependentes. Podem estar grávidas
e ter um filho.


Sta. Casa da Misericórdia de Albufeira

Localidade: Albufeira
Lar de Idosos; Casa dos Pirilampos (lar/abrigo de crianças e jovens); Casa
Mãe para acolhimento de mães solteiras, Lar de São Vicente (lar para
deficientes profundos), Centro de Apoio Pedagógico para crianças com
dificuldades de aprendizagem; Colónias de Férias; existe um projecto de
creche e infantário


Centro de Mãe e Movimento de Apoio à Grávida

Localidade: Funchal
Fundação: 2000
O “Centro de Mãe” e o “Movimento de Apoio à Grávida” surgiram após o
referendo no Funchal. O primeiro está mais vocacionado para acompanhar mães
em situações difíceis, enquanto o segundo está orientado para o trabalho com
grávidas em risco. Têm um centro de atendimento, uma casa de acolhimento e
um “telefone S.O.S.”
Tel.: 291 22 0274
http://www.juntospelavida.org/institui.html


S.O.S. VIDA – APOIO À GRÁVIDA

Dá apoio a grávidas em situação de risco. Está sedeado em Faro, mas trabalha
com grávidas de todo o Algarve.
Contacte:
Pe. Jerónimo Gomes
Rua da Saúde, 4 – 8000 Faro – Tel.: 289 812 812 (24h)


VIDA NORTE

Dá apoio directo a jovens grávidas, disponibilizando apoio médico,psicológico, jurídico e laboral.
Contacte:
Alexandra Tété
Al. Jardins da Arrábida 436-11º, 4400-478 V.N. Gaia – Tel.: 93 334 8212
vidanorte@oninet.pt


ATPV – TUDO PELA VIDA

Tem:
- Centro de Apoio à Vida:
- Consultório médico,
- Consultório jurídico,
- Linha Telefónica de Atendimento
Contacte:
Arq. António Meireles
R. Ernesto Carvalho, Edifício Roma, loja 5, 4760 Vila Nova de Famalicão –
Tel.: 96 479 3500
tudo.pela.vida@clix.pt

MATERNIDADE E VIDA

A Associação “Maternidade e Vida” dá apoio a grávidas em situação de risco
sobretudo grávidas adolescentes com necessidade de apoio económico e/ou
psicológico.
Contacte:
Dr. Francisco Rocha
Avenida Comendador Abílio Seabra, Entrada 5 - 5º - Ap 32.
Apartado 127
4584-909 PAREDES – Tel: 255 782005 TM: 93 7010815
geral@maternidade-e-vida.org
help@maternidade-e-vida.org


VIDA SIM

Tem uma linha telefónica com atendimento permanente para contacto de
grávidas ou mães em situação de risco.
Dá apoio psicológico, legal, procura de emprego, acolhimento, etc.
Dá formação na área da sexualidade humana, sobretudo de jovens.
Contacte:
Drª Rosário Marques
Apartado 156, 2710-999 Sintra
vidasim@mail.telepac.pt


GABINETE DE APOIO À GRÁVIDA

Funciona o “Gabinete de Apoio à Grávida” que apoia as grávidas em risco, nos
campos da saúde, social e psicológico.
Contacte:
Enfermeira Emília Ramos
Tel: 271 200800


FUNDAÇÃO FAMÍLIA E SOCIEDADE

Dá aconselhamento e planeamento familiar natural e cursos de educação sexual
em escolas nacionais.
Contacte:
Drª Ana Isabel Lynce
R. Viriato, 23 - 6º Dtº. Lisboa – Tel.: 21 315 2657
familia.sociedade@netc.pt



ASSOCIAÇÃO VIDA UNIVERSITÁRIA

É composto por estudantes que se envolvem em associações que dão apoio
concreto a grávidas em dificuldade e às crianças em situação de risco.
Também contribuem para a formação, tanto intelectual como humana, na defesa
da dignidade e da vida do Ser Humano desde o momento da concepção até à
morte natural e dão a conhecer no meio universitário as Instituições de
Solidariedade Social que possam ajudar em situações de necessidade,
principalmente dos/ das estudantes universitários/as.
Contacte:
Rodrigo Faria de Castro
Tel.: 91 865 1856
vidauniversitaria@portugalmail.pt
vidau@mail.pt
www.vidauniversitaria.loveslife.com


VINHA DE RAQUEL

A Síndroma Pós-Aborto afecta uma percentagem elevada das mulheres que a ele
se sujeitam. Os seus efeitos são devastadores: depressão, tentativas de
suicídio, ansiedade, pânico, pesadelos etc. O “Projecto Raquel” acompanha
individualmente mulheres afectadas por essa síndroma. Tem uma equipe de
psicólogos e psiquiatras que realizam essa tarefa.
Contacto: Drª Ana Barquinha
vinha.raquel@email.com
www.rachelsvineyard.org


SABOR DA VIDA

Dedica-se ao serviço das grávidas em dificuldade e dos seus bebés, de
adolescentes e jovens com necessidade de informação.
Contacte:
Largo da Feira, nº 24, 2º Dtº,
2665-228 Malveira (Lisboa)
Tel. 21 9668090
TM. 91 4008279
sabordavida@sapo.pt


Fundação Bissaya Barreto

Localidade: Coimbra
É uma instituição que desde sempre dedicou uma especial atenção à Família
priveligiando o apoio à mulher e à criança.
Tem uma casa de acolhimento temporário para mulheres e um centro de
acolhimento temporário para crianças e jovens.
Tel. 239 243000
Apartado 596, 3001 Coimbra

5:55 da tarde, fevereiro 07, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Caro Fontes:
Não é pelo facto de se sentir atrapalhado que deve abandonar a luta. Ponha-a é no devido enquadramento.É que às vezes se fazem afirmações que são como quem cospe para o ar....
Deixe que lhe diga que não sou conta os financiamentos publicos das instituições da obra social da igreja católica, como de qualquer outra confissão. O que não está bem é que o Estado financie quase em exclusivo a ICAR, como se todas as outras confissões não existissem (não desconhecerá a existência de financiamentos para a construção de templos católicos e nítido desfavor das outras confissões).
Mas reenquadremos a questão. O SIM não obrigará qualquer adepto do não a bortar. Ninguém violará a consciência do não neste aspecto.
O resto é folcrore e olhe quanto a impostos e financiamentos...também a mim não me agrada que o dinheiro dos meus impostos financiem a ICAR e em prejuizo das outras confissões...
Mas penso que o investimento no aconselhamento e na IVG, se for essa a opção da mulher, é muito bem empregue.

6:22 da tarde, fevereiro 07, 2007  
Anonymous Anónimo said...

anonymous:
www.youtube.com, e procure em "silent scream". Veja, pode meter impressão, mas veja do que se está a falar! veja até ao fim, parte a parte, com atenção.

fontes, obrigado pela sua luta: justa, sicera, leal, verdadeira.
Parabéns!
bercastro

6:34 da tarde, fevereiro 07, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Ora , ora:
Até parece que essa é uma realidade que apenas existirá após o refrendo e se ganhar o SIM, como espero.

1:32 da manhã, fevereiro 08, 2007  

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