O SIM continua a líderar
Segundo uma sondagem da Marktest para o Diário de Noticias e TSF o SIM continua a liderar as intenções de voto no futuro referendo. Segundo este estudo 61% admite votar SIM, enquanto 30% admitem votar NÃO, com um valor de indecisos na casa dos 6%.
Duas notas, uma positiva, outra negativa:
- a positiva é que a taxa de participação é de 72,2%, o que confere uma vinculatividade ao referendo. Eu não considero que seja preciso os 50%, porque discordo da lei do referendo, mas a ser assim vai dar ao Parlamento mais que legitimidade para legislar e acabar com o assunto de vez;
- a negativa (ou talvez não) é que a maior parte dos que admitem ir votar são jovens (18-34)- 85,7%, e são, também, os que mais admitem votar SIM (73,7); enquanto a taxa etária mais velha (mais de 55) são os que menos intenção têm de ir votar e também, os que mais admitem votar NÃO. Ora sabendo como são os comportamentos do eleitor português isto preocupa-me. Porquê? Porque na ora de ir votar são sempre os mais velhos que participam e os jovens arranjam sempre algo melhor para fazer.
Só espero que desta vez esteja enganado, porque não quero que o NÃO ganhe, haja ou não 50% de participação.
De qualquer forma eu sou como os economistas, não me fio em sondagens, não só porque muitas vezes não são fidedignas, como por vezes trazem efeitos como o de 1998, em que sabendo que a vitória do SIM estava garantida, houve muita gente que não foi votar. E os resultados foram os que se viram.
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