Então, é cruzar os braços?
A Militância pelo SIM falou e rapidamente o apoio pelo NÃO tratou de aproveitar uma achega que lhe bem fazia falta.
Trata-se de um reconhecimento que aponta para um Não-fim do aborto clandestino. É sabido que, mesmo que se ganhe dia 11, não acabam os vãos-de-escada.
E então? Será preferivel ficar quietinho, sem fazer coisa alguma?
Não, obrigado.
Primeiro que tudo, é melhor esta solução que solução nenhuma. Esta tem um caminho, tem um fim.
Segundo, porque o que se pretende é diminuir a prática de aborto, legal ou ilegal, não é liberalizá-lo. Quando digo que lutamos para o mesmo, podem não crer em mim, mas eu sei o que quero: um fim do aborto. Sei que a lei que chegará servirá para dezenas de coisas, posso dizer-vos algumas: Responsabilização do Estado, em caso de falta na ajuda à prevenção;
Diminuição do aborto clandestino, podemos até pensar num fim definitivo;
Resolver problemas de saúde pública;
Lembrar as mulheres;
Lembrar os pais.
Chegamos lá por duas maneiras:
Votamos,
Prevenimos.
Trata-se de um reconhecimento que aponta para um Não-fim do aborto clandestino. É sabido que, mesmo que se ganhe dia 11, não acabam os vãos-de-escada.
E então? Será preferivel ficar quietinho, sem fazer coisa alguma?
Não, obrigado.
Primeiro que tudo, é melhor esta solução que solução nenhuma. Esta tem um caminho, tem um fim.
Segundo, porque o que se pretende é diminuir a prática de aborto, legal ou ilegal, não é liberalizá-lo. Quando digo que lutamos para o mesmo, podem não crer em mim, mas eu sei o que quero: um fim do aborto. Sei que a lei que chegará servirá para dezenas de coisas, posso dizer-vos algumas: Responsabilização do Estado, em caso de falta na ajuda à prevenção;
Diminuição do aborto clandestino, podemos até pensar num fim definitivo;
Resolver problemas de saúde pública;
Lembrar as mulheres;
Lembrar os pais.
Chegamos lá por duas maneiras:
Votamos,
Prevenimos.
4 Comments:
Se há coisa que esta lei não faz é responsabilizar o estado. Pelo contrário dá-lhe um alibi mais que perfeito para deixar de ajudar as mães que mesmo em situações dificeis decidem levar a gravidez até ao fim, bem como as instituições que as ajudam.
Não vos faz confusão que o nosso país não tenha dinheiro para maternidades e as feche, mas ao mesmo tempo haja dinheiro para financiar clinicas de aborto? Será que vivemos num país com um excesso de natalidade? Ou pelo contrário o envelhecimento da população (esse sim um verdadeiro problema de saúde pública) cria verdadeiros problemas para o SNS, para a segurança social e mesmo para todo o país num medio prazo? Será que não temos um deficit de nascimentos de 30000 por ano?
Será que, como muitos países europeus já se aperceberam, andar prá frente é apoiar a natalidade e as mulheres e familias que querem ter filhos e nós é que vamos em contra corrente, atrasados?
Talvez quando a espécie Homo Sapiens estiver em risco de extinção, se comece a dar realmente valor e o estado comece realmete a defender com unhas e dentes toda a vida humana, qualquer que seja o estadio de desnvolvimento em que esta se encontre!!!!
Subscrevo.
É importante -- mais do que ler -- meditar sobre essa questão.
A uma mulher com dificuldades na vida , a sociedade só tem para oferecer a morte de um filho?
A mulher é mais digna por poder abortar?
Uma excelente solução para terminar com o aborto clandestino será, por exemplo, condicionar os recursos existentes para ajudar as mães que não vêem outra alternativa senão abortar...
Não me diga agora que quer diminuir a prática de homicídios e assassinatos, legalizando-os ou liberalizando-os. Francamente, tenha juizo.
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