sexta-feira, dezembro 15, 2006

Dos "Nãos"

Foi um compromisso de honra quando fundamos este blogue não falarmos directamente contra eles, dando apenas a conhecer os nossos pontos de vista e exercendo o direito de contraditório.
Devo dizer que nos últimos tem sido díficil, muito díficil aliás, pois o que eles mais fazem é atacar directamento os defensores do SIM.
Daí que decidi, não violando os estatutos, replicar através do texto que se segue, da autoria da Fernanda Câncio e publicado no Diário de Notícias de hoje:
O que isto significa é que a campanha do Não tenta repetir o que fez em 1998: apostar na ignorância. O Não quer baralhar, desinformar, enganar. Quer reduzir a discussão à escolha entre o sim ao aborto e o não ao aborto, como se fosse essa a opção em causa. É desonesto, mas compreensível: é impossível explicar por que motivo elogiam a lei actual, que permite interrupções de gravidez às 24 semanas de fetos com trissomia, hemofilia, ausência de membros ou de olhos ou anões - fetos que não só têm um coração como apresentam cérebro e estão no limite da viabilidade - e falam de terminar uma gravidez de dez semanas como algo de muito pior. É por esse motivo que de cada vez que alguém os confronta com esta incorência os defensores do Não usam o termo "casos excepcionais" e recusam-se a falar deles, como da possibilidade legal de interromper uma gravidez até às 16 semanas desde que haja indícios de que esta resulta de violação. Dizem que não é isso que está em causa no referendo - mas fazem outdoors sobre corações que batem em embriões de dez semanas.
Pronto, não é bem tudo o que eu queria dizer, mas chega.

4 Comments:

Blogger menina-m said...

5º O homem é constituido por Corpo (material) e Espirito (imaterial) e que muito pouco conhece sobre si mesmo.



este argumento é como o do "ah, e se mãe do mozart o tivesse abortado...".
Naturalmente que o seu voto é pessoal. pauta-se por valores que lhe são seus. contudo, quando se trata de fazer campanha, não devemos impor os nossos valores aos outros.
para mim um ser humano não é isso.
para mim, a VIDA não é um embrião a convulsionar-se graças ao corpo da sua mãe.
e por isso voto sim.

6:20 da tarde, dezembro 20, 2006  
Blogger ++!++ said...

"para mim, a VIDA não é um embrião a convulsionar-se graças ao corpo da sua mãe"

concordo consigo.

4:16 da manhã, janeiro 06, 2007  
Anonymous Anónimo said...

No seguimento do texto publicado, é entendido que, na dúvida se um bebé malformado e um bebé sem malformação são igualmente merecedores de viver, dever-se-á assim e então, liberalizar tudo! Ou seja, em todo o caso, pode-se matar! Se uma gravidez em que há perigo de vida poderia ser um caso que podia suscitar dúvidas em algumas pessoas, em uma gravidez em que mãe e filho são perfeitos, como se poderá dizer que "Sim"??

Sou, sem sobra de dúvidas, pelo Não!!

Ana Silva

7:16 da tarde, janeiro 07, 2007  
Blogger Anita said...

Olá a todos :)

Eu sou pelo NÃO no referendo ao Aborto. Li o texto acima publicado e penso que a defensora, ao comparar um embrião humano a um embrião animal, fez algo pouco dignificante, e degradante para a imagem dos defensores do Sim... porque o Embrião humano e o embrião animal NÃO SÃO a mesma coisa... Isso, de certeza que não são. Não têm a mesma opinião? 8-|

Ana Silva (um pouco assustada!!:\).

Vá, fiquem bem. :S

10:42 da tarde, janeiro 14, 2007  

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