segunda-feira, janeiro 29, 2007

As Soluções

Discutindo com uma militante da plataforma Não, Obrigada, pergunto-lhe como pode ela pensar na intromissão na vida das pessoas, ao ponto de as impedir de escolher. Como pode querer que se traga mais uma vida ao mundo, se a família não a pode sustentar.
A resposta foi: dêem-ma, que eu ponho-a para adopção.
De facto, não podendo a família mantê-la, seria a criança obrigada a nascer, e a ir para uma instituição, sabendo que a família biológica não poderia tratar dela, sabendo, até ao fim dos seus dias que veio ao mundo porque a sua mãe foi obrigada a tê-la.
Eu voto Sim.

13 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Apelo mais uma vez à real informação e contacto com as supostas tais crianças adoptadas que vivem para sempre com "enormissimo trauma". Tenho duas primas adoptadas, que acredite que são tão ou mais felizes como outras crianças quaisquer. E faz-me confusão pensar se eventualmente alguma vez a mãe delas penso em abortar.. Até pode ter pensado, mas felizmente optou pela felicidade das suas filhas e penso que disso não se deve orgulhar mais.
Deixemos de ser por um egoísmo..
Quem é a mãe que não quer ver o seu filho feliz, ainda que tenha de ser longe da mesma?! Quem é a mãe que pode pensar que a morte do seu filho é solução.
E quem somos nós, para promover tal coisa!
Peço mesmo que se informem e deixem de distorcer a realidade. Deixem de fazer de conta que não há instuições que apresentam os verdadeiros caminhos, deixem de negar a ciencia bem como as estatisticas e os testemunhos reais, deixem o facilitismo.

9:41 da tarde, janeiro 29, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Face à alternativa, a resposta "dêem-ma, que eu ponho-a para adopção" é sábia.

Fico feliz por haver gente que se disponibilize a trabalhos por uma vida.

10:38 da tarde, janeiro 29, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Para mim, hipócritas são quem desde 98 para cá não mexeu uma palha para ajudar as mulheres que sofrem pelo trauma do aborto ou que pelas situações precárias em que vivem são com ele confrontadas. Os mesmos que hoje se querem mascarar de salvadores, que pela simples aprovação da lei esperam resolver os problemas da mulher. Onde estiveram estes anos todos. Acho que já sei: ocupados a correr de tribunal em tribunal arrastando os media para a humilhação geral das pobres mulheres...
Desafio: mostrem-me que instituições ou iniciativas os que defendiam em 98 o Sim tomaram em prol da mulher desde então. (Comicios e peixeiradas não vale. Falo de ajuda concreta, não de intenções nem politiquices!!!)
E o que fará o Sim caso vença agora:
o mesmo de então ZERO!!!!!

Por isso é que eu voto NÃO! Porque quero ajudar as mulheres e não as quero deixar sózinhas! O tempo mostra quem realmente se preocupa e quem se move apenas por politiquices. E estes anos que passaram são um bom espelho disso.

NÃO à discriminação, NÃO ao aborto

10:40 da manhã, janeiro 30, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Quem diz que uma criança adotada não pode ser feliz? Eu sou feliz... e sou neta de uma mulher que foi adotada!!! ufa! que alívio!

10:55 da manhã, janeiro 30, 2007  
Anonymous Anónimo said...

está fora de questão que um embrião de 10 semanas, ou 9, ou 11, é um bébé! o que jogamos nesta balança do sim e do não:
1 - A humilhação da mulher (porque há 10 anos que nenhuma mulher é condenada)?
2 - A vida ou morte de alguém... um bebe!!!

10:59 da manhã, janeiro 30, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Discutindo com esta militante do Sim, pergunto-lhe como pode ela pensar no fim da vida de uma pessoa indefesa de forma tão banal, ao ponto de a impedir de viver. Diga-me então o que pesa mais? A escolha de uma mulher que acordou com os pés fora da cama e por isso decidiu abortar? Ou vida humana? Pelos vistos, no seu ponto de vista, opta pela primeira. Grave, muito grave.

11:18 da manhã, janeiro 30, 2007  
Anonymous Anónimo said...

viva a maçonaria, que é quem nos incentiva a estar nesta luta, quem nos fornece os argumentos, quem verdadeiramente nos apoia! viva a MAÇONARIA!

12:07 da tarde, janeiro 30, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Mais um espaço de discussão de ideias para o referendo do próximo dia 11.

http://porumvotopelosim.blogspot.com/

Pela liberdade, em consciência, de uma decisão.

12:33 da tarde, janeiro 30, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Acho que ninguém é a favor de que uma mulher que não tem condições para ter filhos, os tenha.
Simplesmente, a mulher que está grávida já o tem, já é mãe. Ou seja, quando falamos do aborto não estamos a falar se a mulher A ou B deve ou não ter mais filhos. Se está grávida ele já o teve. Não como saltar por cima disto. Uma mulher mesmo que faça o aborto já é mãe e isto ninguém pode apagar com uma borracha. E é talvez por isto, porque mais cedo ou mais tarde ela vai perceber que foi mãe, que o trauma do aborto a marcará para sempre.

12:35 da tarde, janeiro 30, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Esse site que falou é muito "bom"...
É tão pela liberdade, que nem podemos expressar a nossa liberdade de rebater os pontos de vista expressos e deixar nele a nossa opinião...

12:46 da tarde, janeiro 30, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Ajudem-me só numa coisa:

Se a lei mudar, não é aí que vão começar a ser presas mulheres por abortarem?

Como já disseram (governo e ilustres magistrados) se o Sim ganhar, a lei vai ser mudada,e então é que vai ser mesmo para ser aplicada! Muito bem...

Ora, e as mulheres que abortarem depois das 10 semanas?

Ou que por vergonha ou desinformação continuarem a recorrer ao aborto clandestino (que parecemos concordar que não vai desaparecer com a liberalização)?

Se a lei é para cumprir...

Eu sou contra a prisão das mulheres, por isso voto NÃO!

12:57 da tarde, janeiro 30, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Então mas e alguém perguntou à criança se ela não quereria nascer?

8-|

Eu voto Não!

4:36 da tarde, janeiro 30, 2007  
Anonymous Anónimo said...

www.abort73.com/HTML/I-case.html

Aqui acaba a apatia da ignorância e começa a responsabilidade.

"Chegámos a um ponto tal que até o óbvio precisa ser explicado" Orson Welles

1:36 da tarde, janeiro 31, 2007  

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